Terminal do Porto de Paranaguá amplia capacidade ferroviária

Por Redacção PortalPortuario.cl

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A Cotriguaçu, um dos onze terminais que integram o Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá, inaugurou um novo desvio ferroviário.

O investimento privado na remodelação, de R$ 8 milhões, vai ao encontro do Plano Estadual Ferroviário e dos projetos da Portos do Paraná para ampliação da capacidade e participação do modal no transporte de carga.

Para o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, o aprimoramento do modal ferroviário, nos portos, é uma necessidade. “Entre 15 e 20% de toda a nossa movimentação de carga se dá pelo modal ferroviário. Sabemos que, se a gente quiser expandir mais terá que ser pelo modal ferroviário. Esse investimento da Cotriguaçu é só um começo”.

Um dos projetos futuros, ao qual esse investimento do terminal se integra, é o chamado Asa Leste, que visa ampliar ainda mais a produtividade e participação do modal ferroviário no transporte de carga do segmento (Graneis Sólidos de Exportação).

Localizado em uma área pública no Corredor Leste, entre os terminais da Cotriguaçu e Rocha, o Asa Leste será um novo pátio para composições maiores e melhor distribuição para os terminais. O projeto é da Rumo, em parceria com a Portos do Paraná e os dois terminais. Funcionará como um “pulmão”, dando mais fôlego, eficiência e celeridade à distribuição dos vagões para descarga – otimizando as manobras internas.

“Tudo isso olhando a longo prazo, visando atender as demandas presentes e futuras, de forma adequada”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

 Com trilhos mais modernos, os ganhos com a obra da Cotriguaçu são, principalmente, mais segurança às operações e aos trabalhadores; aumento na produtividade do terminal; e, com o apoio da concessionária que administra a ferrovia, a Rumo, a redução das intervenções na passagem de nível na avenida José Lobo.

Segundo o gerente-geral do terminal portuário da Cotriguaçu em Paranaguá, Rodrigo Buffara Farah Coelho, a empresa fazia a descarga de 80 vagões por dia – de soja, milho e farelos. “Com a remodelação ferroviária, este ano a descarga deve chegar a 150 vagões/dia. Atualmente a participação do modal ferroviário nas nossas operações é de 35%. Nossa meta é equalizar os modais rodoviário e ferroviário em 50% cada, assim garantimos mais competitividade para os nossos clientes”, afirmou.

Além de terminal, a Cotriguaçu também é operadora portuária e presta serviços de recepção, armazenagem e expedição de graneis. Nos últimos anos, a empresa investiu cerca de R$ 15 milhões em melhoria no acesso rodoviário, pátio interno para 80 caminhões, e repotenciamento das linhas de embarque, ampliando de 1.500 para 2.000 toneladas/hora.

 O novo desvio, segundo a Cotriguaçu, já está pronto para receber locomotivas e vagões maiores e mais modernos. Cada vagão, desses atuais, tem capacidade para 50 toneladas de graneis. Os mais modernos, que devem ser implantados pela concessionária, têm capacidade para até 80 toneladas.

Segundo o diretor-presidente da Cotriguaçu no Paraná, Irineo da Costa Rodrigues, o investimento no desvio e na remodelação da moega de descarga ferroviária da empresa, em Paranaguá, é um investimento em modernização.

“Estamos tornando todas as operações da Cotriguaçu, em Paranaguá, mais dinâmicas, mais ágeis, e, claro, mais seguras para os trabalhadores e para os clientes. Estamos dando a nossa contribuição a um porto que está se destacando bastante em todo Brasil, e precisa ter clientes que fazer sua parte, seus próprios investimentos”, afirmou.

Na medida em que o terminal amplia as estruturas, segundo Rodrigues, também investe na cidade. “Vamos gerar mais empregos, qualificar mais a mão de obra e, mais qualificados, terão melhores remunerações. Com volumes crescentes de operações, por aqui, o município tem mais arrecadação”, pontuou.


 

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