Por Redacção PortalPortuario.cl
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Integrantes do Grupo de Trabalho (GT) responsável pelos estudos para melhoria do acesso aquaviário do Porto do Rio de Janeiro estiveram, no período de 24 a 26 de agosto, no Tanque de Provas Numérico (TPN) da Universidade de São Paulo (USP) para acompanhar a simulação de manobras com navios de 366 metros de LOA.
O objetivo da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) é de que os terminais conteineiros do Porto do Rio de Janeiro passem a receber embarcações desse porte até o fim de 2021.
Segundo o superintendente de Gestão Portuária do Rio de Janeiro e Niterói da CDRJ, Leandro Lima, as simulações fazem parte das análises técnicas de navegabilidade e de risco de operações: “O GT está empenhado nesses estudos que estão sendo preparados para comprovar a viabilidade da navegação desses grandes navios e realizar as adequações necessárias, antes de serem submetidos à Marinha do Brasil (MB), responsável pela homologação do navio-tipo”.
Representantes da CDRJ, da MB, da Praticagem-RJ e do terminal de contêineres ICTSI Rio, que também compõem o GT, estiveram presentes para acompanhar as 22 “corridas” realizadas em três dias no Centro de Simulação de Manobras do TPN, considerado o mais moderno da América Latina e premiado pela qualidade e inovação.
O gestor do Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações (VTMIS) do Porto do Rio de Janeiro, Marcelo Villas-Bôas, ressaltou que “as simulações revelaram que haverá necessidade de dragagens de aprofundamento, reposicionamento de boias e alargamento dos canais de acesso e da bacia de manobra dos terminais conteineiros”. O gestor explicou ainda que “as simulações de manobras também são importantes para estabelecer as condições operacionais como limite de vento, visibilidade, correntes, ondas, boca e calados dos navios, entre outros fatores “.
Atualmente, o Porto do Rio de Janeiro recebe navios conteineiros de até 340 metros de comprimento e capacidade para 9 mil TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).