Por Redacção PortalPortuario.cl
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A nova bacia de evolução do Complexo Portuário de Itajaí, responsável por devolver a competitividade e resgatar o desenvolvimento econômico da região, alcançou neste mês a marca de 400 navios manobrados. O primeiro giro no local ocorreu em janeiro de 2020.
O navio Maersk Memphis, com bandeira de Singapura, 300 metros de comprimento e 40 metros de largura, foi o navio responsável por atingir a marca.
“É mais uma marca importante alcançada, principalmente por chegarmos aos 400 giros na nova bacia sem qualquer incidente ou percalço. Os números crescentes das movimentações de carga indicam a importância desses navios cada vez maiores em nosso complexo”, destaca Ricardo Amorim, coordenador de operações e inteligência da fiscalização do Porto de Itajaí.
A nova bacia de evolução, localizada na área da Baía Afonso Wippel, permitiu que o comprimento máximo de navios que aportam no Complexo Portuário saltasse de 306 metros para 350 metros de largura, além de possibilitar que a entrada e saída de navios no período noturno fosse de até 306 metros de comprimento.
Segundo Heder Cassiano Moritz, diretor geral de operações logísticas do Porto de Itajaí, a nova bacia de evolução foi responsável também por fazer o Complexo recuperar e superar os índices de movimentação.
“Atingir essa marca é de fato estar consolidando o bom êxito desta obra. Antes estávamos perdendo movimentação no Complexo, agora a realidade é outra, estamos em condição de competitividade igualada em comparação a outros terminais portuários”, enfatiza.
Antes da nova bacia de evolução era necessário ter o berço livre nos dois lados do complexo para que o navio pudesse girar. Também era preciso que as operações nos berços fossem finalizadas para que o giro fosse realizado, acarretando menor agilidade nos processos.
Segunda etapa
Para receber navios de até 400 metros, aumentando ainda mais o espaço de giro atual, o Complexo Portuário precisa executar a segunda etapa de obras na bacia de evolução. As melhorias acompanharão a nova realidade do comércio marítimo internacional, que projeta navios cada vez maiores.
“Estamos preparando tudo para que esta segunda fase seja executada. O primeiro passo é o alinhamento junto aos órgãos ambientais para atender as delimitações necessárias e, junto a isso, estamos buscando recursos para a execução da obra, que vai permitir que Itajaí receba os maiores navios do mundo”, destaca o superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga.
A segunda etapa visa adequar a capacidade do Complexo Portuário de Itajaí para aumentar sua competitividade, pensando num futuro próximo.
“Sem dúvida, a nova bacia de evolução foi uma das maiores conquistas que nós alcançamos para o nosso Porto e todo o Complexo, para que ele pudesse se adequar ao grande mercado internacional da navegação desses novos tempos. Cada vez mais vem se tornando evidente a importância e necessidade de nos prepararmos para as obras da segunda etapa, objetivando e concretizando em definitivo esse projeto estratégico e tão fundamental para o Porto de Itajaí”, finaliza o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni.