Por Redacção PortalPortuario.cl
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A área portuária do Itaqui ganhou, nesta quinta-feira (17), uma nova base de distribuição de combustíveis, com a inauguração do terminal da Raízen, que tem capacidade para movimentar 1,5 bilhão de litros de combustíveis por ano e pode armazenar até 80 milhões de litros gasolina A, Diesel S10 e S500. Trata-se de um investimento de R$ 200 milhões.
Já em operação e construído em 140 mil metros quadrados na retroárea do Porto do Itaqui, o terminal vai multiplicar a oferta de combustíveis na região, principalmente para os estados do Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins, além de funcionar como hub de cargas para outros portos da região Norte e Nordeste.
Para Ted Lago Lago, presidente do Porto do Itaqui, o momento é de colher os resultados de sete anos de um trabalho sério e muito focado, desenvolvido em sintonia com os parceiros privados que sentiram no Maranhão a segurança e apoio necessários para investir. “O Itaqui já está consolidado na região como um hub de combustíveis, e o novo terminal da Raízen vem fortalecer essa já importante infraestrutura para movimentação de granéis líquidos”, disse Lago.
A inauguração do novo terminal da Raízen integra o pacote de investimentos públicos e privados do Porto do Itaqui, que somam cerca de R$ 2 bilhões em obras. Os investimentos incluem, além deste novo terminal de combustíveis, a segunda fase do Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM), o novo terminal de fertilizantes, o berço 99, o novo terminal de celulose, dentre outros.
“A inauguração do terminal de Itaqui é um importante marco logístico e econômico para o país, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Em um momento tão incerto que enfrentamos atualmente, a nova operação irá gerar empregos e movimentará o setor positivamente, ajudando na manutenção de setores essenciais da economia, reduzindo custos e otimizando processos”, afirma Antonio Simões, vice-presidente de Logística, Distribuição e Energia da Raízen.
O investimento estratégico em infraestrutura ajudará a reduzir custos na cadeia produtiva agrícola e de transportes da região, bem como a geração de empregos para o Maranhão. Foram quase 1.000 postos de trabalho diretos e 500 empregos indiretos gerados no período de obras, 50 vagas diretas ligadas à operação e a contratação preferencial de materiais e serviços da região.