Por Redação PortalPortuario

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O Porto do Açu está presente no Brazil Lithium Summit, que começou hoje 12 de junho e vai até amanhã, 13 de junho, em Belo Horizonte. Durante o evento, porta-vozes do único porto-indústria totalmente privado do país, localizado no norte do Rio de Janeiro, apresentarão aos visitantes a relevância deste empreendimento portuário para os clientes mineiros, já que atualmente mais de 60% da movimentação do Açu é realizada por produtos oriundos de Minas Gerais.

Aliado da transição energética, pauta que se conecta com o plano de negócios do Açu para a implantação da indústria de baixo carbono, o espodumênio, uma das principais fontes de lítio, e metal importante para descarbonização, já é movimentado em larga escala pelo T-MULT.

Em 2023, foi realizada operação recorde no terminal, com 80.145 toneladas de espodumênio, sendo movimentadas 14.300 toneladas por dia em seis dias de operação.

“Essa eficiência mostra como estamos preparados para ser a melhor solução logística para espodumênio, sobretudo para os clientes da região de MG. Oferecemos infraestrutura de porte mundial, tempo mínimo de espera para atracação e produtividade acima da média do mercado. Além disso, as conexões rodoviárias estão fora de grandes centros, o que reduz o tempo de trânsito das cargas”, explica João Braz, diretor Comercial e de Industrialização do Porto do Açu.

A infraestrutura de classe mundial do Terminal Multicargas (T-MULT) conta com 20.000 m² de área coberta, distribuída em três armazéns; e 120.000 m² de área total para armazenagem, que inclui dois pátios de granéis e um para break bulk e 360.000 m² de área alfandegada.

Com o avanço da demanda, o T-MULT realizou em 2023 uma expansão que quadruplicou sua capacidade e se prepara para nova ampliação, chegando a 200.000 ² de área total para armazenagem.

Até o fim deste ano, área de cais operacional contará com 500 metros, com calado de até 13,1 metros, e um segundo berço para operar dois navios simultaneamente

Com isso, a capacidade de movimentação do terminal, já num primeiro momento, aumentará para 2,7 milhões de toneladas ao ano. “Considerando também a expansão da área de armazenagem, poderemos duplicar essa capacidade de movimentação ao longo dos próximos anos, chegando até 5 milhões de toneladas, que é o que uma operação simultânea de dois navios possibilita”, detalha João Braz.