Por Redação PortalPortuario
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No final do mês de setembro, a empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) concluiu a conversão de seu terceiro RTG (guindaste pórtico sobre pneus) de diesel para energia elétrica. O equipamento já está atuando na carga e descarga dos trens que chegam ao terminal, que é o único no sul do Brasil a contar com uma ferrovia com acesso direto à zona primária, dentro do pátio de operações.
“O processo de eletrificação do terceiro RTG está alinhado ao nosso compromisso com a sustentabilidade e faz parte do plano piloto de descarbonização das operações no Terminal de Contêineres de Paranaguá. Em termos de redução de emissões ao longo de um ano, a conversão dos três RTGs equivale a removermos aproximadamente 369 veículos das ruas”, comenta Kayo Zaiats, gerente de saúde, segurança do trabalho e meio ambiente da TCP.
Se comparados aos modelos a diesel, os guindastes eRTG do Terminal garantem uma redução de 97% nas emissões de gases de efeito estufa, além de apresentarem uma produtividade 21% superior na operação ferroviária, que movimenta, em média, 8.500 contêineres por mês.
O gerente de manutenção da TCP, Erico Luiz Manso, explica que “os novos eRTG apresentam uma redução de até 80% nos custos de manutenção, além de serem mais seguros, após receberem uma nova tecnologia de automação com a implementação de um sistema de correção de translado (auto-steering), fazendo com que o operador não precise mais controlar o ajuste fino de direção do equipamento sobre as faixas de translado”.
TCP recebe certificado internacional de sustentabilidade
Em 2024, a TCP recebeu pelo segundo ano consecutivo o certificado I-REC (Certificado Internacional de Energia Renovável, na sigla em inglês), reconhecendo que toda a energia elétrica utilizada nas instalações do Terminal foi gerada por fontes renováveis.
O mais recente certificado I-REC emitido à TCP é referente ao consumo de todo o ano de 2023 e confirma a compensação de 80.264 MWh, volume gerado exclusivamente por usinas hidroelétricas. “Esta medida faz parte do plano estratégico de investimento a médio e longo prazo da TCP, que busca sempre alinhar o aumento de produtividade no Terminal de Contêineres de Paranaguá a iniciativas sustentáveis nas operações portuárias”, completa Zaiats.