Por Redação PortalPortuario
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A empresa Mota-Engil Latam Portugal se sagrou nesta sexta-feira (05/09) vencedora do leilão para construir o túnel imerso Santos-Guarujá. A obra, que é uma iniciativa do Governo do Brasil, por meio da Autoridade Portuária de Santos (APS), em parceria com o Governo de São Paulo, está orçada em R$ 6,8 bilhões.
No leilão, realizado na sede da B3, em São Paulo, a Mota-Engil venceu a disputa propondo desconto de 0,5% sobre a contraprestação que será paga pelo poder público durante a concessão. A outra participante do leilão era a espanhola Acciona Concesiones, que acabou derrotada.
O presidente da APS, Anderson Pomini, afirmou que a escolha da empresa torna mais próxima a realização de um sonho de cem anos. “Esse é um momento histórico para a população da Baixada Santista e para o porto de Santos”, disse Pomini, que assumiu a diretoria da APS há mais de dois anos tendo como um de seus objetivos concretizar o túnel.
O presidente da APS acompanhou a sessão juntamente com o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Também estavam presentes os ministros Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos; Fernando Haddad, da Fazenda; e Márcio França, do Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.
As autoridades citadas discursaram e bateram o tradicional martelo das licitações da B3. Todos enalteceram o espírito de união entre Governo Federal, Governo do Estado de São Paulo, prefeituras e comunidade portuária.
Já pensado desde o início do século 20, o projeto de ligação seca entre as duas margens do Porto de Santos foi elaborado há 15 anos, durante a gestão do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O projeto recebeu a primeira licença ambiental, o que permitiu a celeridade da atual retomada do processo.
A concessão será na modalidade Parceria Público-Privada (PPP). A Mota-Engil terá a concessão por 30 anos, havendo o retorno do ativo à União/APS após esse prazo. O aporte financeiro da APS viabilizará a obra de natureza infraviária, reforçando a governança do empreendimento.
A APS atua como interveniente e articuladora da comunidade local, aprovando previamente e mitigando impactos regionais e operacionais.












