Avança projeto ferroviário Ferrogrão com aprovação de estudos técnicos

Por Redação PortalPortuario

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O projeto ferroviário Ferrogrão alcançou um novo avanço com a aprovação dos estudos técnicos atualizados referentes à demanda, engenharia, operação e outros pontos relacionados à atividade da via férrea.

Agora, as análises para a concessão ferroviária entre Sinop (MT) e Miritituba (PA), aprovadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), seguem para o Tribunal de Contas da União (TCU) para revisão, um passo considerado estratégico para a retomada definitiva do projeto, que contempla 933 quilômetros de trilhos.

“Os estudos incorporam atualizações nas áreas de demanda, engenharia, operação, meio ambiente e modelagem econômico-financeira, além de análises aprofundadas de custo-benefício socioeconômico, balanço de emissões e ampliação de programas de mitigação e compensação socioambiental”, detalhou o secretário Nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro.

O Ferrogrão foi criado como um canal alternativo para o agronegócio na região central do Brasil, já que os produtores da área podem transportar seus insumos aos portos do Arco Norte sem precisar utilizar a rodovia BR-163.

Na prática, os efeitos serão vistos em menos caminhões em rodovias críticas, redução de acidentes e congestionamentos, diminuição de custos logísticos tanto para produtores quanto para consumidores, queda significativa das emissões de gases de efeito estufa e aumento da competitividade brasileira no mercado internacional.

Anel ferroviário do Sudeste

Outro avanço importante foi a validação das etapas de participação social no projeto EF-118, conhecido como Anel Ferroviário do Sudeste, que também integra a carteira de concessões ferroviárias do Ministério dos Transportes para 2026.

O relatório final será incorporado ao Plano de Concessão de Mato Grosso para a estruturação da licitação, que estima mais de R$ 4,6 bilhões em investimentos destinados a ampliar a capacidade logística e fortalecer a conexão entre portos, áreas industriais e centros de produção.

“Este é um passo crucial para a continuidade do processo de concessão. Essa medida reflete uma mudança de paradigma, com projetos mais maduros, estudos mais aprofundados, maior diálogo com a sociedade e maior segurança jurídica para investidores, usuários e o setor público”, concluiu o secretário Leonardo Ribeiro.


 

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