Por Redação PortalPortuario
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A dragagem que está sendo realizada para aprofundar o canal de acesso à Baía da Babitonga, no norte do estado brasileiro de Santa Catarina, está avançando e completou um mês, alcançando o primeiro quilômetro do alargamento da praia de Itapoá.
O material utilizado para a recuperação da faixa de areia provém dos sedimentos retirados do fundo do mar pela draga Galileo Galilei.
O presidente do Porto de São Francisco do Sul, Cleverton Vieira, destacou que “pela primeira vez no Brasil, os sedimentos de uma dragagem portuária estão sendo utilizados para o alargamento de uma praia. E, no caso de Itapoá, trata-se de 7,5 quilômetros de extensão, o maior alargamento de uma faixa costeira na história do país”.
Vieira informou que serão removidos 12,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos do canal de acesso e que cerca de 6,5 milhões de toneladas serão utilizadas para o alargamento da costa de Itapoá, que nos últimos anos tem sofrido com a erosão marinha.
“Até o momento, já foram depositados 1 milhão de metros cúbicos na praia, cerca de 15% do total”, afirmou o presidente, acrescentando que a conclusão da obra de dragagem e aprofundamento do canal de acesso aos portos de São Francisco do Sul e Itapoá está prevista para o segundo semestre de 2026.
A dragagem permitirá o atracamento de navios de até 366 metros de comprimento, tornando-se o primeiro complexo portuário do Brasil com capacidade para receber embarcações desse porte com carga máxima.
Atualmente, no Complexo Portuário da Baía da Babitonga, é possível a atracação de embarcações de até 336 metros, com capacidade para 10 mil TEUs. Com a obra, essa capacidade aumentará para 16 mil TEUs.
