Por Redação PortalPortuario
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O Porto Itapoá, em parceria com a empresa de vigilância Segurpro, adotou veículos elétricos para fazer as rondas de segurança motorizadas nas dependências do Terminal. Com a medida, somente neste tipo de operação, a empresa deixa de emitir mais de quatro toneladas de carbono por ano. O montante é equivalente aos 36 mil quilômetros que o veículo roda anualmente.
Para o gerente de Segurança Portuária do Porto Itapoá, José Aurélio Kalfeld, a iniciativa reflete o compromisso com a excelência, sustentabilidade, inovação e segurança, valores compartilhados por ambas as empresas. “Além dos benefícios ambientais, com a redução significativa das emissões de carbono, o veículo 100% elétrico terá suas baterias recarregadas nas instalações do próprio Porto, eliminando a necessidade de deslocamento para postos de combustíveis”, explica.
O fato de recarregar o veículo dentro do próprio porto, salienta Kalfeld, tem um reflexo importante na eficiência operacional. “Evitam-se riscos relacionados a deslocamentos ao posto de combustível. Além disso, não teremos a ausência de um profissional de vigilância no Terminal, o que ocorreria durante o período de abastecimento”.
Transição energética
O Porto Itapoá tem se destacado no cenário empresarial, demonstrando seu compromisso com a transição energética. Através de uma abordagem estratégica, a empresa tem implementado uma série de medidas que visam a redução significativa de sua pegada de carbono e a promoção de práticas sustentáveis.
O porto conquistou pela segunda vez, no ano de 2023, o Selo Ouro do GHG Protocol, programa implementado no Brasil pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces) em parceria com o Ministério do Meio Ambiente. Além disso, adquiriu novos RTGs autônomos – será o primeiro terminal da América do Sul a operá-los – que consomem até três vezes menos combustível que os convencionais. Ao todo, em 2023 foram investidos mais de US$ 40 milhões nesses equipamentos.
Nova política energética
Em 2023, o Porto Itapoá mudou sua política de aquisição de energia no sistema nacional, optando por consumir, nos novos contratos, somente energia de fontes renováveis. A transação é certificada pelo I-REC(e), um sistema global de rastreamento de atributos de energia renovável projetado para facilitar a contabilidade confiável de energia renovável que é atribuída ao consumidor.