Porto de Imbituba fecha quadrimestre histórico

Por Redacção PortalPortuario

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A operação de 767,8 mil toneladas em abril garantiu ao Porto de Imbituba o melhor resultado mensal já realizado no complexo portuário e o encerramento de um 1º quadrimestre histórico.

Aproximadamente 2,5 milhões de toneladas foram movimentadas de janeiro a abril, o que significa uma alta de 6% na tonelagem em relação ao ano passado e o maior acumulado já registrado para o período.

Desde o início do ano, o Porto recebeu 101 navios, um crescimento de 8,6% no número de embarcações atendidas, se comparado a janeiro-abril de 2022.

De janeiro a abril, a maioria das cargas que passaram pelo Porto de Imbituba, 83,4%, foram do tipo granéis sólidos, principalmente coque de petróleo, farelos de milho e soja, sal, milho e hulha betuminosa.

A liderança graneleira foi alavancada pela movimentação de grãos agrícolas, que apresentaram alta de aproximadamente 200% em relação ao 1º quadrimestre do ano passado. Já os granéis sólidos minerais mantiveram a dianteira como o principal grupo de produtos transportados no Porto, apesar da retração de 22,5% na quantidade de cargas operada no período.

“Após o alcance de desempenhos recordes para os meses de fevereiro e março, o Porto de Imbituba quebra a marca histórica alcançada há quase dois anos, resultado da união de esforços de toda comunidade portuária que, aliada ao olhar estratégico que o Governo do Estado tem aplicado à logística catarinense, reforça cada vez mais o Porto como ferramenta de progresso econômico e desenvolvimento social”, avaliou o diretor-presidente da SCPAR Porto de Imbituba, Luís Antonio Braga Martins. O recorde mensal anterior era de julho de 2021, com a operação de 717,8 mil toneladas.

A cabotagem de contêineres, que é a linha que semanalmente atraca em Imbituba, realizou praticamente o mesmo resultado de 2022 no quesito tonelagem, com a fatia de 10,7% do total de cargas, representando a terceira carga mais movimentada.

Quanto às cargas gerais, estas representaram 5,7% do total de produtos atendidos, mas registraram queda de 42,5% na tonelagem, em função da diminuição no volume de exportação de toras de madeira e também da não movimentação de produtos siderúrgicos, se comparado ao portfólio realizado no ano passado. “Essas variações são comuns quando se trata de um porto multipropósito, ou seja, caracterizado por movimentar diferentes tipos de cargas. Nessa curva de crescimento da demanda de utilização do Porto, a não movimentação de uma carga tende a aumentar a operação de outro tipo de produto”, explica José João Tavares, diretor de Infraestrutura e Operações do Porto.

Para o ano, a expectativa da Autoridade Portuária é que o Porto alcance novo recorde, com a movimentação estimada de aproximadamente 7,4 milhões de toneladas.


 

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