Por Redação PortalPortuario

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A JBS Operações Portuárias, por meio de sua subsidiária Seara, celebrou um marco significativo ao receber no dia 04 de outubro, a certificação de alfandegamento da Receita Federal do Brasil (RFB), permitindo a retomada das operações nos berços 1 e 2 do Porto de Itajaí, um dos principais pontos de exportação de carnes congeladas do Brasil.

Com o início das operações, a JBS Terminais, projeta movimentar cerca de 58 mil TEUs por mês, superando a meta mínima contratual de 44 mil TEUs. Essa movimentação está alinhada com o fluxo de carnes congeladas, que representa a carga principal do terminal. Para suportar esse volume, a empresa está expandindo o uso de áreas adicionais do terminal.

Até o presente momento, o terminal, agora arrendado, está com a expectativa de receber pelo menos cinco linhas regulares de navios, com a participação de armadores de destaque, como a MSC (Suíça), Hapag-Lloyd, Sealead, Maersk e Norcoast. Essas linhas são essenciais para garantir eficiência na importação e exportação, especialmente para produtos congelados, que são vitais para a economia local.

“Esse é um momento crucial para o Porto de Itajaí. A recuperação das operações não apenas fortalece nossa posição no mercado de exportação, mas também gera oportunidades de emprego e desenvolvimento na região. Estamos entusiasmados com as perspectivas de crescimento e com a possibilidade de expandir nossas operações, atraindo mais negócios para o nosso terminal, e, assim, trazendo de volta o porto de Itajaí, retornando ao ranking de movimentação e concorrência no cenário nacional portuário”, destacou Fábio da Veiga, Superintendente do Porto de Itajaí.

Mesmo recebendo o documento de alfandegamento, a arrendatária JBS Terminais, permanece atuando ainda por um breve período junto a área pública, permitindo que suas linhas de navios, possam atracar nos berços 03 e 04, até serem confirmados para operarem em seus berços, 01 e 02. “A parceria que vem sendo realizada com a SC Portos desde o dia 07 de julho, quando recebemos no cais público a vinda do navio Star Lysefjord, trazendo 710 contêineres com uma carga de 2 mil carros elétricos da montadora chinesa, a BYD, esse período de espera foi fundamental, e agora estamos prontos para alavancar nosso potencial, onde começamos uma nova era, expandindo para o setor privado e melhorando o escoamento de mercadorias”, acrescentou Fábio.

A Receita Federal do Brasil é o único órgão que entrega o documento de alfandegamento a um operador de instalações portuárias, entre outros campos de atuação como aeroportos e aeroportuárias, autorizando a exploração de instalações portuárias de uso privadas, e, também de arrendatários de uso público. Trata-se de um documento que é crucial para garantir que as exigências fiscais e aduaneiras sejam cumpridas, permitindo o transporte e a inspeção segura das mercadorias nas áreas alfandegadas.

As operações, que já haviam começado na área pública do Porto de Itajaí, exigiram ajustes operacionais para garantir a continuidade das atividades, mesmo sem o documento de alfandegamento. “A adaptabilidade foi a chave. Trabalhamos incansavelmente para minimizar os impactos nas cadeias produtivas e nos prazos de entrega, e nossa equipe demonstrou um compromisso exemplar. A tão aguardada retomada já iniciou, e estamos muito confiantes de que agora nossa economia local e regional voltará a ficar fortalecida, criando empregos, gerando rendas, e consolidando Itajaí como um importante centro logístico no sul do Brasil. As próximas semanas serão decisivas, com os primeiros navios operando na área arrendada da JBS Terminais, sinalizando uma nova etapa e um novo capítulo para o porto de Itajaí”, concluiu Fábio da Veiga.