Porto do Itaqui movimenta mais de 2,3 milhões de toneladas de fertilizantes entre janeiro e julho

Por Redação PortalPortuario

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O Porto do Itaqui movimentou mais de 2,3 milhões de toneladas de fertilizantes, insumos essenciais para a correção e o enriquecimento do solo, entre janeiro e julho de 2025. Esse volume representa um aumento em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram movimentadas 1,9 milhão de toneladas.

Os embarques vêm de países como Rússia, China, Canadá, Estados Unidos, Índia, Egito, Omã e Espanha, e são processados por empresas especializadas antes de serem enviados a diversos centros de produção brasileiros.

Também entre janeiro e julho deste ano, o terminal exportou 10,7 milhões de toneladas de soja (em comparação com 10,1 milhões no mesmo período de 2024) e mais de 500 mil toneladas de milho, além de trigo e outros produtos. Os grãos são enviados para destinos como Turquia, Vietnã, Tailândia, China, Irã, Espanha, Egito e Paquistão, o que confirma o papel de Itaqui como uma importante porta de saída da produção brasileira para o mercado internacional. Atualmente, 75% das exportações do terminal são de granéis sólidos, principalmente soja.

O complexo se consolidou como um dos pilares logísticos da agroindústria brasileira. Sendo o quarto maior porto público do país e o principal porto do Arco Norte, o terminal é um ponto estratégico de entrada de fertilizantes, que sustentam a produção agrícola nacional, e também o principal ponto de exportação de soja e milho colhidos na região Centro-Norte para o mercado externo.

O porto conta com serviço direto da Ferrovia Transnordestina (FTL), com 4.238 quilômetros de extensão, que atravessa sete estados do Nordeste, e da Ferrovia Carajás (EFC), com 892 km, que também transporta celulose produzida em Imperatriz, Maranhão. Há ainda uma conexão indireta com a Ferrovia Norte-Sul, via Açailândia, que liga a região ao Sudeste e amplia as oportunidades de negócios. Essa rede multimodal proporciona maior agilidade e previsibilidade ao fluxo de cargas.

Além de grãos e fertilizantes, Itaqui movimenta granéis líquidos (25% do total), como gasolina, diesel, combustível de aviação e gás liquefeito de petróleo (GLP), provenientes de países como Estados Unidos, Países Baixos, Emirados Árabes Unidos e Índia. A instalação portuária também recebe carga geral, como locomotivas, trilhos, celulose da Suzano (Imperatriz, Maranhão) e alumínio da Alumar.


 

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