Tegram do Porto do Itaqui consegue movimentar mais de 84 milhões de toneladas em sua primeira década

Por Redação PortalPortuario

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O Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto do Itaqui, completará dez anos em 2025, movimentando 84,3 milhões de toneladas de soja, milho e farelo de soja ao longo da década.

Com um modelo de negócio pioneiro no Brasil, o Tegram reúne quatro empresas: Viterra, TCN, ALZ e CLI. Cada etapa da viagem do terminal se conecta com o complexo marítimo do Itaqui.

“Trabalhamos juntos porque entendemos que o crescimento do Tegram impulsiona o desenvolvimento do porto e do Maranhão. Trabalhamos sempre juntos para desenhar possibilidades de evolução”, disse o diretor de operações do porto, Hibernon Marinho.

O Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) da instalação marítima prevê expansões que beneficiam a agroindústria e permitem maior eficiência e capacidade de movimentação de cargas. Paralelamente a esse cenário, o setor privado também desempenha seu papel, introduzindo tecnologias e processos que fortalecem a dinâmica das operações portuárias e promovem um ambiente de negócios mais competitivo e integrado.

“Sonhamos em produzir até 10 milhões de toneladas por ano, e já produzimos 15,5 milhões. Sem dúvidas, essa parceria entre o porto e o Tegram é uma relação muito produtiva e importante, não só para a empresa e o Porto do Itaqui, mas para todo o Maranhão e a região do MATOPI”, explicou o CEO do Tegram, Fabrício Salviato.

Antes do surgimento do Tegram, os produtores do Porto do Itaqui e da região perceberam que no Arco Norte se produzia muito mais do que se consumia. Como resultado, o excesso de carga não tinha para onde ser transportado e precisava ser transportado de caminhão para portos nas regiões Sul e Sudeste. Essa característica congestionava os portos e dificultava a produção no Arco Norte.

“O Tegram surgiu como uma promessa logística de criar uma nova rota de transporte marítimo. O mercado estava cauteloso, inseguro quanto à viabilidade dessa carga. Quando o Tegram chegou e encontrou a rota de saída, a carga chegou imediatamente, impulsionando não só a economia do Maranhão, mas também de toda a área de influência: Tocantins, Mato Grosso, Bahia e Pará”, disse Hibernon Marinho.

Embora concluída em 2015, as discussões para a criação do Tegram começaram em 2012. Desde então, a Empresa Administradora do Porto (Emap) tem se mantido ativa, acompanhando todas as audiências e reuniões com empresas ligadas ao terminal.

“O Tegram nasceu da necessidade dos fazendeiros de um lugar para armazenar grãos. A partir daí, começamos a licitar até nos tornarmos o que somos hoje. Dos vários projetos em que estive envolvido, o Tegram é um dos que mais me orgulho por sua importância, relevância e inovação”, disse Ellen Brissac, gerente de Contratos e Leasing do porto, que participou de todo o desenvolvimento do projeto Tegram até sua concepção.

Ao ter uma alternativa logística para exportar a carga produzida com menor custo, é possível entregar essa carga ao mercado internacional com um preço mais competitivo. E isso foi essencial para que a produtora pudesse se expandir. “Conseguimos aumentar a produtividade e a eficiência, o que reduziu os custos logísticos e consolidou o Itaqui como um porto competitivo, garantindo o escoamento de grãos”, acrescentou Hibernon Marinho.

Em apenas um ano, o Tegram já movimentou 15,5 milhões de toneladas, um aumento de cinco vezes em relação ao primeiro ano de operação.

“Nosso primeiro navio foi carregado no navio em março de 2015. Naquele ano, o terminal movimentou 3,3 milhões de toneladas. Em apenas um ano, já aumentamos nossa capacidade de produção em cinco vezes”, disse Salviato.

“O Tegram, hoje, com os consorciados e o próprio terminal, prevê a criação de aproximadamente 400 empregos diretos, além dos negócios auxiliares que estão sendo desenvolvidos em paralelo”, informou o CEO do Tegram.

Os passos subsequentes do Tegram foram marcados por fases de expansão significativas. A primeira fase foi concluída em 2015, com capacidade inicial de 5 milhões de toneladas. Em 2018, a segunda fase expandiu essa capacidade para 10 milhões de toneladas. Agora, em 2025, começa a terceira fase de crescimento, que deve elevar os embarques de grãos para aproximadamente 24 milhões de toneladas.

“A importância que o Tegram tem hoje para o Porto do Itaqui tende a crescer ainda mais e fortalecer a posição estratégica do Maranhão para o agronegócio mundial, já que as cargas que saem dos nossos portos atendem mercados de países como Estados Unidos, além de países da Europa e Ásia, de forma muito competitiva”, finaliza Salviato.


 

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