Por Redação PortalPortuario
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No mês de fevereiro, a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, anuncia a inclusão de mais um serviço semanal em seu portifólio: a linha de cabotagem oferecida pelo armador Norcoast, que teve sua atracação inaugural nesta quinta-feira, dia 8.
A rota conta com quatro embarcações, que fazem escalas em Paranaguá (PR), Santos (SP), Suape (PE), Pecém (CE) e Manaus (AM).
Com 224 metros de comprimento, 35 metros de largura e capacidade para transportar 3.510 TEUs, o porta-contêineres NC Brisa foi a primeira embarcação da nova linha a chegar ao Terminal de Contêineres de Paranaguá. O serviço da Norcoast vai gerar, em média, uma movimentação de 720 TEUs (20 pés de comprimento de contêiner) por atracação no terminal.
Entre os principais produtos que devem ser movimentados nesta rota estão os bens de consumo e eletroeletrônicos, carvões/minerais ativados, vidros, carnes, papel e celulose, madeira, e refrigeradores e congeladores.
A gerente comercial de armadores da TCP, Carolina Brown, afirma que a cabotagem “é uma solução logística de extrema importância para a cadeia logística nacional. Nossos clientes tem agora uma nova opção de serviço e capacidade adicional em Paranaguá para transportar suas mercadorias de norte a sul do Brasil”.
Utilizada para o deslocamento de contêineres entre portos localizados em diferentes regiões do mesmo país, a cabotagem é uma alternativa econômica e segura, que minimiza os riscos de avarias e sinistros, além de emitir menos de gases de efeito estufa se comparado a outros modais.
Líder na oferta de serviços marítimos no Brasil
Com 22 serviços semanais, a TCP é o maior concentrador de escalas marítimas do país. O grande fluxo de embarcações fez com que, em dezembro de 2023, o terminal alcançasse um novo recorde de navios atracados em um único mês, número que chegou a 83.
Em janeiro de 2024, o Terminal de Contêineres de Paranaguá foi o primeiro terminal brasileiro a receber um porta-contêineres com 366 metros de comprimento, o maior já operado no país. “Um dos pilares de nossa estratégia é atuar como um hub portuário para os armadores, centralizando suas operações de maneira segura e eficiente”, conclui Carolina.