Por Redacção PortalPortuario.cl
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O volume de carga que chega e sai dos portos do Paraná por trilhos aumentou 6,4% no primeiro quadrimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado – foram 3.112.320 toneladas por esse modal e 18.695.084 toneladas de carga geral.
Apesar da participação por ferrovia ter se mantido em 16% nos dois anos, o volume cresceu: de janeiro a abril de 2021 foram 2.924.813 toneladas por trilhos frente a uma movimentação total de 18.286.534.
Os produtos que mais aumentaram a participação no modal foram milho, soja, fertilizantes, derivados de petróleo e contêineres. “Em trens, recebemos milho, soja, farelos, algumas cargas em contêineres – como o frango – e açúcar, em produtos destinados à exportação”, afirma o diretor de Operações, Luiz Teixeira da Silva Júnior.
Segundo ele, no sentido contrário, saem para o interior em vagões, principalmente, fertilizantes, também algum volume de carga conteineirizada e derivados de petróleo.
No primeiro quadrimestre do ano passado, 7% do volume de milho exportado pelo Porto de Paranaguá chegou em vagões. Neste ano, subiu para 11%. De soja, passou de 28% para 29%. Entre os fertilizantes destinados para o interior, essa participação foi de 2% para 5%. “A alta no transporte dos derivados de petróleo e dos contêineres em vagões destaca-se ainda mais”, comenta Teixeira.
Do líquido, de nenhum volume chegando ou saindo de trem, de janeiro a abril de 2021, passou para uma participação de 12% no modal.
Já entre as cargas em contêineres,13% de todo o volume movimentado no período (3.771.363 toneladas) chegou ou saiu do porto pela ferrovia, no primeiro quadrimestre do ano. No ano passado, foram 8% do total de 3.680.683 toneladas.
“Temos projetos avançando para aumentar, ainda mais, a participação do modal ferroviário nos portos do Paraná”, menciona o diretor de Operações. “Por exemplo, a Klabin se instalando no terminal na área portuária trará de volta o trem até o costado”.
Duas obras do Estado com o objetivo de fomentar ainda mais esse transporte são a Nova Ferroeste e o projeto Cais Leste (Moegão), em fase de licitação.