Por Redacção PortalPortuario.cl
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A Santos Port Authority (SPA) encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 98,9 milhões, recorde trimestral histórico da estatal que administra o Porto de Santos. O lucro mais que dobrou em relação ao mesmo período de 2020 e cresceu 126,6%.
O bom resultado foi mais uma vez impulsionado pelo aumento da receita e queda de custos e despesas, combinação que se tornou marca registrada da SPA desde que a atual gestão assumiu, em 2019, pautada pelo foco em eficiência, austeridade e racionalização de recursos públicos.
A receita líquida cresceu 13,3% e atingiu R$ 295,8 milhões, favorecida pela forte movimentação de cargas, que continuou a bater seguidos recordes e registrou crescimento de 5,3%, fechando o trimestre em 41 milhões de toneladas.
Além da continuidade no bom desempenho das exportações, o segundo trimestre foi marcado pela consolidação na recuperação das importações, notadamente dos contêineres, onde são transportadas as cargas de maior valor agregado. No segundo trimestre, o avanço foi de 19,1% na comparação com igual período do ano passado, atingindo o recorde trimestral de 1,2 milhão TEU.
Ao mesmo tempo, a administração da SPA manteve o foco na contínua geração de ganhos de eficiência. As despesas gerais e administrativas recorrentes registraram queda de 14,8%, desempenho suportado por diversas ações de racionalização de gastos.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), ajustado por eventos extraordinários, registrou incremento de 40,4%, alcançando R$ 181,6 milhões. A margem Ebitda ajustada foi de 61,4%, avanço de 11,8 pontos percentuais na comparação com o mesmo trimestre de 2020.
Os ganhos nos resultados operacionais contribuíram para que a SPA encerrasse o segundo trimestre com uma posição de caixa líquido (caixa e aplicações menos endividamento bruto) superior a R$ 447 milhões, significativo avanço em relação à posição de caixa líquido de R$ 29,7 milhões verificada no segundo trimestre de 2020.
“A Companhia está pronta para a desestatização. Ganhamos eficiência e qualidade na prestação de serviços, reduzimos custos, fortalecemos a liquidez, mapeamos e endereçamos todos os passivos”, disse o diretor de Administração e Finanças da SPA, Marcus Mingoni.