Portos do Paraná avançam em sustentabilidade com apoio da Fundação Valenciaport

Por Redação PortalPortuario

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A Portos do Paraná avança em suas práticas de sustentabilidade com o desenvolvimento de um plano de descarbonização de suas instalações portuárias, com base no Inventário de Gases de Efeito Estufa elaborado pela Fundação Valenciaport.

“Calcular a pegada de carbono é essencial para desenvolver ações ESG (ambiental, social e de governança) eficientes, buscando sempre o combate às mudanças climáticas”, afirma Luiz Fernando Garcia, diretor-geral da Portos do Paraná.

O inventário revelou que 89,2% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) registradas na região portuária em 2023 vieram de embarcações, não de operações portuárias. Foi desenvolvido com base na metodologia internacional do Protocolo de Gases de Efeito Estufa (GHG Protocol) e no Guia Metodológico para o Cálculo da Pegada de Carbono em Portos, publicado pela Autoridade Portuária Estatal Espanhola. No período analisado, as atividades do complexo portuário nas instalações marítimas do Paraná emitiram aproximadamente 678 mil toneladas de CO? equivalente.

“Estamos no caminho certo com nosso planejamento e permaneceremos firmes em nosso compromisso sustentável”, acrescentou o Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.

O estudo está dividido em três áreas de análise. O Escopo 1 refere-se às emissões diretas da Autoridade Portuária e representou apenas 2,7% do total. O Escopo 2, que inclui emissões indiretas associadas ao consumo de energia elétrica, subiu para 0,1%. O Escopo 3, que inclui emissões indiretas de outras atividades relacionadas às operações portuárias — como terminais, modais de transporte terrestre, serviços de apoio portuário e embarcações — foi responsável por 97,1% das emissões de GEE.

Segundo João Paulo Santana, Diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, no Escopo 3 a maior parte das emissões é proveniente de navios, uma pequena parcela está relacionada às atividades da Autoridade Portuária devido ao uso de equipamentos elétricos e outra pequena contribuição vem de outros atores da comunidade portuária, como arrendatários, operadores, atividades de dragagem e também do transporte pelos modais rodoviário e ferroviário. “Agora, com esses dados, podemos definir metas para um futuro neutro em carbono”, disse Santana.

Com a entrega do inventário, os próximos passos serão dados em parceria com a Fundação Valenciaport para desenvolver um Plano de Descarbonização, que incluirá o estabelecimento de metas, cronogramas e projetos socioambientais. “Este cálculo é um marco. Sem ele, não conseguiríamos planejar os próximos passos. A partir deste estudo, avançaremos com a equipe da Portos do Paraná nas ações necessárias”, enfatizou Jonas Mendes Constante, consultor de Estratégia e Inovação Portuária.

“Hoje, a Portos do Paraná entra verdadeiramente no século XXI, com esta faceta de transformação sustentável que impacta não só o porto, mas também a sociedade brasileira, a população e o meio ambiente. É um dia muito importante e, a partir de agora, tudo será melhor para a Portos do Paraná”, disse Miguel Garin Alemany, Diretor de Desenvolvimento Internacional da Fundação Valenciaport.


 

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